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O que são gigantes verdes?

São árvores de grande porte, com mais de 1,5 metros de perímetro de tronco medido a 1,3 metros do solo e que  têm a capacidade de albergar um grande número de organismos.

À medida que as árvores crescem, vão acumulando estruturas que funcionam como abrigo para um grande número de seres-vivos. São chamado de microhabitats e podem ser, por exemplo, cavidades, ramos mortos, feridas na casca, entre outros. No total são 64 estruturas diferentes que podem ser encontradas no Catálogo de microhabitats, desenvolvido pelo Projeto Alemão Integrate+.

Ao longo dos últimos anos, os esforços para a conservação da natureza têm sido aumentados, o que pode ser visto pela criação de parques nacionais e outras áreas destinadas a este fim, no entanto continua a haver um aumento das espécies a desaparecer todos os dias.

Cada vez mais se tem alertado para a importância de começar a integrar ações concretas de conservação da natureza nas atividades e locais que o homem gere para proveito próprio, como as florestas, campos agrícolas ou zonas urbanas.

É aqui que entram as árvores de grande porte.

 

As árvores além de nos darem oxigénio e fixarem carbono atmosférico, de nos darem recursos como a madeira ou frutos, têm normalmente valores culturais e históricos associados, principalmente aquelas com as quais nos cruzamos no nosso dia-a-dia e que estão nos nosso jardins, parques públicos e propriedades privadas.

Numa paisagem cada vez mais transformada pelo homem, é importante conservar os poucos locais que têm a capacidade de se manter constantes durante vários anos e que assim permitem a existência de vida ao longo de décadas.

As árvores de elevado interesse ecológico, normalmente têm também dimensões fora do normal e por isso têm maior capacidade de suportar microhabitats que permitem a ocorrência destes seres vivos.

As árvores que nos rodeiam são assim peças fundamentais para conservar a natureza que nos envolve e por isso cabe a todos nós ajudar na sua conservação.

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